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O presente artigo tem por objetivo analisar a adaptação de uma obra literária, neste caso,  A Garota Dinamarquesa, de, para o cinema, que resultou no filme homônimo de 2015 de Tom Hopper. Tentaremos abordar as semelhanças e diferenças que acompanharam esta adaptação, sempre levando em consideração duas premissas, não as únicas, no entanto, relevantes para uma primeira discussão: o espaço-tempo do romance e do cinema, além da insistência em comparar o livro é o filme, discussão que pode ser pertinente, mas quando falamos de meios distintos não podemos fazer esta afirmação. Sabemos que a problematização da adaptação de textos literários para o meio fílmico é antiga, desde praticamente o início do cinema, nosso intuito aqui e estabelecer as abordagens que tanto o escritor – Ebershoff -, como o diretor – Hopper -, fizeram, dando origem a dois produtos que se entrecruzam, mas ao mesmo tempo se distanciam

literatura; cinema; adaptação; A Garota Dinamarquesa; pintura