O ativismo online tem ganhado força entre as minorias, que viram na Internet um espaço ideal para o debate e a construção de novas formas de articulação. Entre estas expressões das redes e do Net-Ativismo, a campanha "My Game My Name" nasce em 2018 com o intuito de fazer a comunidade gamer refletir sobre o lugar da mulher no mundo dos jogos eletrônicos, propondo que homens usem apelidos femininos para sentir a violência que mulheres enfrentam neste ambiente. Apesar de colocar o protagonismo sobre os homens, a campanha tem validade pela enorme repercussão. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é descrever as estratégias da campanha, mapeando as possíveis formas de mobilização feminina nas redes. O método de pesquisa utilizado será a Análise de Redes Sociais (Raquel Recuero), dialogando com conceitos de Net-Ativismo (Massimo di Felice) e Feminismo nas Redes (Heloísa Buarque de Hollanda).